14 de fev. de 2011

Ginkgo Biloba

NOME CIENTÍFICO: Ginkgo biloba

NOMES POPULARES: árvore-avenca; árvore folha-de-vaca; ginkgo.

É cultivada como ornamental no sul do país e em todas as regiões temperadas do globo. É empregada na medicina tradicional da China há séculos e mais recentemente também na Europa. Os chineses usavam as suas sementes, enquanto no Ocidente são mais empregadas as folhas. Estas são amargas, adstringentes, possuindo a capacidade de dilatar os brônquios pulmonares e os vasos sanguíneos, controlar as respostas alérgicas e estimular a circulação. Possui também propriedades antifúngicas e antibacterianas. Internamente é empregada no tratamento da asma, para respostas inflamatórias alérgicas, insuficiência cerebral em idosos, problemas circulatórios, batimentos cardíacos irregulares, asma e tosse.

Os seus principais constituintes químicos são substâncias não encontradas em nunhuma outra planta, como os ginkgolídeos A, B e C, os bilabolídeos, os flavonóides glicosilados da rutina e da isoramnetina acoplados ao ácido cumárico, e os biflavonóides ginkgonetina, isoginkgonetina, amentoflavona e bilobetina, que juntos formam o complexo fitoterápico que promove maior circulação sanguínea no cérebro, o que torna a planta indicada para tratar sintomas de disfunção cerebral, melhorando a concentração e a memória, claudicação intermitente no ato de andar, vertigem e zumbido no ouvido.

LORENZI, Harri; MATTOS, João Roberto Loureiro. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2008. 544p. 

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